A família da vítima lutou incansavelmente por justiça e, após sete anos de espera e com o acusado ainda em liberdade, finalmente o julgamento foi marcado. Para a advogada e irmã de Joana, Júlia Mendes, essa é a certeza de que casos de violência contra mulheres podem, de fato, ter desfechos positivos e trazer algum alívio para os familiares das vítimas. Ela ressalta que, diante de tantas evidências que comprovam a autoria do crime, a única estratégia do acusado será tentar confundir a sociedade e argumentar que sua faculdade mental estava prejudicada no momento do crime.
O julgamento, que será aberto ao público, acontecerá na sala de audiência da 7ª Vara Criminal da Capital – Tribunal do Júri, no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro. Familiares, amigos e membros da comunidade poderão acompanhar de perto a busca por justiça e a esperança de que a punição para os crimes de feminicídio seja efetiva. A expectativa é de que o julgamento traga um desfecho justo para a memória de Joana Mendes e para todos que lutaram por ela. A sociedade aguarda, com ansiedade, por esse momento que representa um passo importante na luta contra a violência de gênero.
