O promotor de Justiça Luiz Alberto de Holanda Paes Pinto, responsável pela denúncia, apresentou à Promotoria de Justiça local evidências que indicam uma série de maus-tratos cometidos por Florival contra sua filha. Segundo relatos, a criança foi submetida a castigos severos e violência, contrariando o que determina a Constituição Federal sobre o papel de proteção que cabe à família.
Na fundamentação de sua decisão, a juíza destacou a gravidade das acusações. O Ministério Público defende que o comportamento de Florival Lopes foi decisivo para o trágico desfecho. O promotor Luiz Alberto declarou que as investigações revelaram um ambiente familiar marcado por sofrimento intenso para a jovem Maria Katharina. “Esse caso nos assombra, pois falamos de uma criança de apenas 10 anos. As apurações confirmaram que o pai era extremamente violento, ao ponto de forçá-la a passar noites ao relento, no estábulo. O MP está comprometido em assegurar que ele seja responsabilizado pelos crimes cometidos”, afirmou o promotor.
Com a prisão decretada, as autoridades esperam capturar o acusado, que encontra-se foragido. A sociedade alagoana, comovida com a barbárie do caso, aguarda justificativa e um eventual julgamento para que a justiça seja aplicada.