A ação criminosa ocorreu quando um grupo de homens encapuzados emergiu de uma área de mata e começou a disparar indiscriminadamente na rua principal do conjunto habitacional. Relatos de moradores, coletados pela Polícia Militar, descrevem uma cena de pânico e desespero, com tiros sendo disparados em várias direções. Os suspeitos, após o ataque, fugiram de volta para a área de mata, dificultando a captura imediata pelas forças de segurança.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi designada para conduzir as investigações. A delegada Tacyane Ribeiro, que coordena os trabalhos, afirmou que os primeiros levantamentos foram concluídos e que equipes de policiais já estão em campo para recolher evidências e localizar os responsáveis pelo tiroteio. Segundo a delegada, a ação rápida e eficiente da DHPP é crucial para trazer respostas à comunidade e garantir que os culpados sejam levados à justiça.
Entre as vítimas do incidente, além da menina de 11 anos, estava uma mulher de 28 anos, que também foi atingida pelos disparos. A mulher recebeu atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Benedito Bentes e foi liberada após avaliação, não correndo mais risco de vida. Já a situação da criança é muito mais delicada. Ela foi levada inicialmente à mesma UPA em estado gravíssimo, disputando a vida após perder massa encefálica. Diante do quadro crítico, a menina foi intubada e imediatamente transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde continua recebendo cuidados intensivos.
Este terrível acontecimento acendeu um alerta sobre a insegurança em comunidades de Maceió e desnudou a vulnerabilidade dos cidadãos que vivem em áreas mais periféricas. A polícia continua em diligência, e a comunidade espera que as investigações avancem rapidamente para que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados por esse ato brutal que abalou toda a cidade.