POLÍCIA – Idoso de 73 anos é preso por assassinato após 32 anos foragido: Acusado de ser mandante do crime contra cunhado.



Um foragido da justiça, que estava sumido há mais de três décadas, finalmente foi preso em Limoeiro do Anadia. O homem de 73 anos é acusado de ser o mandante de um assassinato ocorrido em 1991, no sítio Olho D’água da Pedra, zona rural da cidade. A vítima, Benedito Cosmo da Silva, era cunhado do acusado, tornando o crime ainda mais trágico.

Após 32 anos em fuga, o idoso foi encontrado escondido na casa de sua irmã, no Povoado Genipapo, zona rural de Limoeiro de Anadia. O delegado responsável pelo caso, Daniel Mayer, informou que o acusado estava morando em Penedo antes de ser preso. Além disso, a mulher do idoso também é acusada de participar do homicídio, tornando o caso ainda mais complexo.

O motivo do crime, de acordo com as investigações, foi uma disputa pela compra de um terreno. O executor do assassinato, conhecido como Zé de Nira, confessou ter matado a vítima enquanto dormia, utilizando uma espingarda. Ele afirmou que o tio e a tia foram os mandantes do crime, e que a arma foi fornecida pelo marido da tia.

A equipe do Núcleo de Investigação Especial (NIESP) da Delegacia Geral da Polícia Civil foi responsável pela localização e prisão do acusado. O mandado de prisão definitiva foi expedido pela Vara do Único Ofício de Limoeiro de Anadia, e o homem se encontra sob custódia da polícia, à disposição da justiça.

A captura desse foragido representa um marco na resolução de um caso que se arrastava há décadas. A comunidade local e os familiares da vítima finalmente poderão ver a justiça sendo feita, após tanto tempo de impunidade. A ação policial demonstra o compromisso das autoridades em dar resposta a crimes que, mesmo passados tantos anos, ainda causam dor e sofrimento às vítimas e suas famílias.

O desfecho desse caso serve como exemplo da perseverança das autoridades policiais e do sistema judiciário em buscar a verdade e punir os responsáveis por atos criminosos, independentemente do tempo que tenha se passado. A prisão desse idoso foragido, após 32 anos, é um lembrete de que a justiça pode ser tardia, mas não falha.

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