A delegada responsável pelo caso, Liana Franca, relatou que o condutor do veículo declarou que possui vasta experiência ao volante, uma vez que começou a dirigir aos 11 anos. No momento do atropelamento, ele alegou estar a uma velocidade de 90 km/h. A vítima, que pedalava uma bicicleta Speed Uhuul RL420 Shimano, foi tragicamente atingida, sendo arremessada para a pista.
Segundo a delegada, o ciclista estava inicialmente no acostamento da rodovia, mas, em um momento inesperado, deslocou-se para a pista, coincidindo com a aproximação do veículo. O motorista afirmou que não teve tempo suficiente para frear o carro, alegando que a bicicleta foi colocada à sua frente abruptamente.
Após o acidente, o motorista desceu do carro e se aproximou da vítima, percebendo que ela não apresentava sinais de vida devido a uma profusa hemorragia. No entanto, por razões que ainda não foram totalmente esclarecidas, ele optou por não prestar assistência imediata. Temendo as repercussões do evento, ele decidiu procurar um advogado antes de se apresentar às autoridades.
A delegada Liana destacou que um inquérito foi aberto para investigar o caso sob a acusação de homicídio culposo, uma vez que o motorista não possuía carteira de habilitação e havia omitido socorro. “Ele fugiu da responsabilidade”, salientou Franca, sublinhando a gravidade das ações do condutor após o acidente.
Esse episódio lamentável realça a complexidade das dinâmicas entre veículos motorizados e ciclistas, trazendo à tona questões sobre segurança no trânsito e a responsabilidade de motoristas em circunstâncias que podem levar a tragédias. A atuação da polícia e a aplicação da lei devem ser rigorosas para prevenir futuros incidentes desse tipo e garantir a segurança de todos que compartilham as vias.
