O caso, que chocou a população do Conjunto Village Campestre II, no bairro Cidade Universitária, teve lugar em novembro de 2022. Segundo informações policiais, Thiago teria começado a agredir a esposa no quarto, na frente dos filhos, para então jogar álcool 70% e atear fogo na vítima, que correu para a rua com o corpo em chamas e ainda foi espancada, além de ter os cabelos puxados. Como resultado dessas ações horríveis, a vítima sofreu queimaduras no corpo e no rosto, necessitando de socorro médico. Inicialmente levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro do Benedito Bentes, ela foi posteriormente transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE).
Em depoimento, o agressor alegou que cometeu o crime porque queria se separar da vítima e ela não aceitava, enquanto a esposa informou que ele teria ficado com raiva porque queria a certidão de nascimento da filha de três meses e o documento estava na casa da avó materna. Após cometer o ato hediondo, o homem fugiu levando o filho do casal, mas deixou a criança com a tia pouco tempo depois.
A tragédia desse caso, que expõe a violência doméstica e o desrespeito à vida humana, levanta questões sobre a proteção das vítimas e a prevenção desse tipo de crime. O julgamento de Thiago dos Santos Silva se torna um marco na busca pela justiça e pela punição de agressores, esperando-se que a decisão da 9ª Vara Criminal da Capital faça justiça à vítima e sirva de alerta para a sociedade sobre a gravidade desse tipo de crime. É fundamental que casos como esse sejam repudiados e que as vítimas encontrem apoio e proteção para superar esses traumas e reconstruir suas vidas.