O mandado foi expedido pela Justiça de Alagoas e cumprido na residência de um dos investigados. Durante a operação, os policiais apreenderam um celular, notebook e pen drives, em busca de novas evidências que possam comprovar a falsidade total ou parcial de dados apresentados em relatórios e laudos topográficos às entidades fiscalizadoras, com o propósito de ocultar o processo de afundamento em andamento.
Em nota, a Braskem afirmou estar ciente da diligência realizada pela Polícia Federal e se colocou à disposição das autoridades para colaborar com as investigações em curso. A empresa enfrenta investigações relacionadas aos crimes de poluição qualificada, usurpação de recursos da União, apresentação de estudos ambientais falsos ou enganosos, entre outras possíveis infrações.
Os envolvidos na operação podem ser responsabilizados pelos crimes mencionados, de acordo com a participação de cada um nos fatos apurados. A Polícia Federal ressalta a gravidade dos delitos investigados, que envolvem questões ambientais e o uso indevido de recursos públicos, destacando a importância de esclarecer e responsabilizar os culpados.
A Braskem, por sua vez, reafirma seu compromisso com a transparência e o cumprimento da legislação, declarando-se disposta a cooperar com as autoridades para esclarecer os fatos em questão e colaborar para a resolução do caso. O desfecho das investigações continuará a ser acompanhado de perto pela sociedade e pelas autoridades competentes, visando a garantir a justiça e a proteção do meio ambiente.