As ações estão se desenrolando simultaneamente em quatro estados: Alagoas, Sergipe, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, envolvendo o cumprimento de 13 mandados judiciais emitidos pela Justiça Federal. Deste total, sete são mandados de prisão e seis são de busca e apreensão, direcionados às áreas onde a organização supostamente opera.
De acordo com informações da PF, o grupo investigado estaria por trás da movimentação de aproximadamente R$ 22 milhões, dinheiro esse que teria origem em atividades ilícitas. Além do tráfico de drogas, os criminosos eram responsáveis por ocultar bens e realizar a lavagem de capitais obtidos de maneira ilegal, o que evidencia a sofisticação do crime organizado em nível interestadual.
Durante a execução dos mandados, foram realizadas apreensões relevantes, incluindo documentos, quantias em dinheiro e mídias eletrônicas que agora serão submetidas a uma análise detalhada por peritos federais. As principais cidades onde as operações concentraram esforços foram Maceió, Aracaju, Montes Claros e Campo Grande, sendo estas localidades consideradas estratégicas para as ações do grupo criminoso.
A Operação Arcanum é resultado de seis meses de investigações minuciosas, que tiveram início a partir da apreensão de drogas em uma fase anterior da operação. Com a coordenação da Superintendência da PF em Aracaju, a operação conta com a colaboração das unidades da corporação nos estados envolvidos, reforçando a determinação das autoridades em combater o crime organizado.
A expectativa é que as investigações continuem, com novos desdobramentos e informações a serem reveladas ao longo do dia, à medida que as autoridades aprofundam a análise dos materiais apreendidos e reúnem mais provas contra os envolvidos.
