Durante o desenrolar da investigação, a PF revelou que o gabarito da candidata Aially coincidia com o de outros indivíduos ligados ao grupo suspeito de práticas ilícitas. Essa descoberta acendeu um alerta sobre possíveis fraudes. Apesar da conexão, a Polícia Federal não encontrou evidências diretas, como mensagens ou documentos comprometedores, em um celular atribuído à investigada. Além disso, o aparato do grupo criminoso estava supostamente equipado com tecnologia avançada e dispositivos eletrônicos. Os valores cobrados por esses serviços fraudulentos podiam chegar até R$ 500 mil por candidato, revelando a gravidade do esquema.
A defesa de Aially Xavier rapidamente divulgou uma nota contestando as acusações, que, segundo eles, carecem de substância e comprovações. Os advogados argumentaram que a coincidência de gabaritos é um fenômeno comum em exames com um número elevado de candidatos e que, sem provas robustas, as alegações são infundadas. A defesa está confiante de que a verdade prevalecerá e que Aially será inocentada.
O delegado Gustavo Xavier, por sua vez, não se manifestou publicamente a respeito das acusações envolvendo sua esposa. É importante notar que a operação não se restringiu apenas ao estado de Alagoas; mandados de busca foram também cumpridos na Paraíba e em Pernambuco, resultando na prisão de três indivíduos supostamente envolvidos no esquema criminoso. A situação levanta questões preocupantes sobre a integridade de processos seletivos públicos no Brasil e a necessidade de medidas rigorosas para prevenir e combater a corrupção nesse âmbito.