Os eventos da tarde fatídica começaram com disparos que atingiram Gritzbach, matando-o, e deixando outras três pessoas feridas, supostamente seguranças do empresário. A polícia investiga a possibilidade de que o motivo do crime esteja vinculado a uma queima de arquivo relacionada a atividades ilícitas em que a vítima estaria envolvida.
Fontes indicam que Gritzbach estava colaborando com o Ministério Público de São Paulo (MPSP) em investigações que denunciavam uma série de esquemas de lavagem de dinheiro associados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele teria fornecido documentos e evidências, incluindo contratos e mensagens de WhatsApp, que implicavam membros do PCC em atividades relacionadas à contratação de jogadores de futebol, tanto nacionais quanto internacionais.
A situação se complica ainda mais ao revelarem que Gritzbach era suspeito de ser o mandante do assassinato de dois integrantes da facção, fato que o tornava um alvo vulnerável. As vítimas desses homicídios foram Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, apelidado de Sem Sangue. As mortes ocorreram em 27 de dezembro de 2021, aumentando a complexidade das relações entre Gritzbach e o PCC.
O caso está atraindo a atenção tanto da mídia quanto do público, não só pela violência que ocorreu em um espaço público como um aeroporto, mas também pelo envolvimento de uma facção criminosa notória em escândalos de corrupção que se estendem para o mundo do futebol. As investigações prometem desvelar camadas de uma teia criminosa que, se confirmadas, poderiam ter repercussões significativas no cenário da segurança pública e nas relações entre criminalidade e esportes. A polícia está agora em busca de testemunhas e evidências que possam esclarecer os fatos e levar os envolvidos à justiça.