A Polícia Federal apreendeu uma mala contendo 43 quilos de cocaína, que foi descoberta por funcionários de uma empresa aérea, os quais imediatamente informaram a Receita Federal. Além disso, os agentes federais também encontraram cápsulas de cocaína escondidas na roupa íntima de um passageiro brasileiro que pretendia embarcar para a França.
Após receber voz de prisão, o suspeito confessou ter engolido algumas cápsulas semelhantes. Ele foi levado a um hospital público em Guarulhos para expelir a droga de maneira segura. Esse método de tráfico de cocaína, por meio da ingestão da substância, já resultou em 68 prisões somente nos primeiros meses de 2024, superando o número de flagrantes registrados nos anos anteriores no aeroporto de Cumbica.
A Receita Federal também teve sucesso em uma operação paralela, realizada pela equipe da Divisão de Bagagem da Alfândega, que resultou na apreensão de aproximadamente 100 quilos de cocaína em tabletes dentro de caixas de papelão encontradas em duas malas sem etiquetas. O valor da droga foi estimado em R$ 5 milhões.
Essa apreensão é considerada uma das maiores já realizadas no Terminal de Passageiros de Cumbica. A Receita Federal destacou que a descoberta da droga foi resultado do intenso trabalho de fiscalização de bagagens abandonadas ou com irregularidades nas etiquetas.
Tanto as malas quanto a substância entorpecente foram encaminhadas à Polícia Federal para perícia e apreensão formal, informou a Seção de Comunicação Institucional da Receita em São Paulo. A operação bem-sucedida demonstra o comprometimento das autoridades em combater o tráfico de drogas e garantir a segurança no transporte aéreo nacional.
