De acordo com informações obtidas pela Polícia Federal, a operação mira os “kids pretos”, grupo formado por militares da ativa e da reserva, e um policial federal que estariam envolvidos nesse plano de ação criminosa. A investigação aponta para um planejamento operacional denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que visava o assassinato de Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, além do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Nesse contexto, a operação autorizada por Moraes resultou na prisão de cinco indivíduos, incluindo o general da reserva Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Presidência no governo Bolsonaro e atual assessor do deputado federal Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde. Além disso, foram detidos outros integrantes do grupo, como o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo, o major Rafael Martins de Oliveira e o policial federal Wladimir Matos Soares.
É importante destacar que o Exército Brasileiro acompanhou as ações da Polícia Federal durante o cumprimento dos mandados, realizados em diferentes estados do país, como Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal. Segundo as investigações, os suspeitos da organização criminosa utilizaram um alto nível de conhecimento técnico-militar para planejar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022, visando desencadear um golpe de Estado.
Diante do exposto, a Polícia Federal reforça a gravidade do caso e a necessidade de investigações aprofundadas para desarticular completamente esse grupo que representava uma ameaça à ordem democrática e institucional do país. A operação Contragolpe revela a importância do trabalho das autoridades para prevenir e combater ações criminosas que visam desestabilizar a democracia e o Estado de Direito.