A escolha do nome da operação, Asteroid 2, não foi por acaso. O termo faz referência direta aos esteroides anabolizantes, objeto central da investigação realizada pela Polícia Federal. A ação teve início com a retenção de encomendas que continham anabolizantes, desencadeando um trabalho conjunto entre os Correios e as autoridades policiais.
A partir das apreensões realizadas, iniciou-se um minucioso processo de investigação para identificar o responsável pelo envio das encomendas nas agências dos Correios em Curitiba (PR). Esse esforço conjunto resultou na identificação do envolvido, cujas atividades ilícitas infringem as normas estabelecidas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A venda de anabolizantes estrangeiros, sem registro nos órgãos federais competentes, configura um crime contra a saúde pública. A legislação prevê penas que variam de 10 a 15 anos de reclusão, além do pagamento de multa, para aqueles que se envolvem nesse tipo de atividade criminosa.
A Polícia Federal ressaltou a importância desse tipo de operação para coibir o comércio ilegal de substâncias prejudiciais à saúde. Através de ações como a Asteroid 2, as autoridades buscam não apenas punir os responsáveis, mas também conscientizar a população sobre os riscos associados ao uso de anabolizantes sem prescrição médica.