Polícia Federal captura hacker suspeito de invadir sistemas e vender dados de órgãos, incluindo informações de parceria com o FBI nos EUA.

Na manhã desta quarta-feira, 16 de outubro de 2024, a Polícia Federal (PF) efetivou a prisão de um homem em Belo Horizonte, Minas Gerais, acusado de invasão cibernética e venda de informações confidenciais. O suspeito é um dos principais alvos da Operação Data Breach, uma investigação que visa desmantelar redes de hackers responsáveis por ataques a sistemas da própria PF e instituições internacionais, incluindo o FBI. Durante o processo de apuração, foi constatado que o acusado não apenas invadiu os sistemas, mas também fazia alarde sobre suas conquistas em fóruns da internet, afirmando ter vazado dados sensíveis de mais de 80 mil membros da InfraGard, uma iniciativa que une o FBI a entidades privadas com foco em segurança de infraestrutura crítica nos Estados Unidos.

A PF informou que o hacker, conhecido por proferir ameaças e fazer declarações de vaidade sobre suas ações, já teria se envolvido em outros ataques notáveis, comprometendo informações de empresas como a Airbus e a Agência de Proteção Ambiental dos EUA. Esses crimes são classificados como violações graves, uma vez que envolvem a manipulação e o vazamento de dados pessoais em larga escala, violando normas rígidas de segurança de dados e privacidade.

O suspeito será indiciado por invasão de dispositivo informático, crime que recebe pena agravada devido à comercialização dos dados obtidos de maneira ilícita. Ele poderá enfrentar um longo processo judicial, uma vez que as investigações ainda não foram finalizadas, e novas evidências podem surgir, revelando potenciais outros crimes cibernéticos atribuídos a ele.

Esses ataques cibernéticos, frequentemente referidos como “data breaches”, são uma preocupação crescente no cenário global, com hackers utilizando métodos sofisticados para acessar informações consideradas sigilosas. A segurança cibernética se tornou uma questão primária para governos e corporações ao redor do mundo, que buscam evitar o roubo de dados sensíveis e a exposição de informações privadas. A PF ressalta a necessidade de manter vigilância constante e reforçar as defesas contra este tipo de crime, que não apenas compromete a segurança das instituições, mas também afeta a confiança do público em sistemas críticos.

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