Essa operação se insere em uma investigação mais ampla que busca elucidar potenciais ataques à soberania nacional. O referido documento, que se tornou um ponto focal da ação, acusa o ministro Moraes de atos de censura, reivindicando que suas decisões não tenham validade jurídica fora do território brasileiro.
Além desses itens, a Polícia Federal recolheu o celular de Bolsonaro para a realização de uma perícia detalhada. De acordo com informações fornecidas pela defesa do ex-presidente, Bolsonaro retornou para sua residência após a instalação de uma tornozeleira eletrônica e, até o momento, não havia sido intimado a prestar depoimento.
Atualmente, Bolsonaro enfrenta restrições severas, que incluem a proibição de acesso às redes sociais, impedimentos de comunicação com diplomatas e outros indivíduos envolvidos nas investigações, bem como a imposição de um cumprimento rígido de recolhimento domiciliar, estabelecido das 19h às 7h. Tais medidas indicam a gravidade dos desdobramentos desse caso e a crescente tensão entre os poderes da República.
Esse cenário evidencia um momento conturbado na política do país, com repercussões que vão além do âmbito pessoal, atingindo diretamente as relações institucionais e a percepção pública sobre a liberdade de expressão e a atuação da justiça. A investigação continua a atrair atenção nacional e internacional, sendo um tema central nas discussões sobre os limites da ação de figuras proeminentes e suas interações com o sistema judicial. A Polícia Federal, por sua vez, continua a investigação, que promete trazer novas revelações e desdobramentos sobre os eventos em questão.