Polícia Federal apreende anabolizantes em Arapiraca e investiga esquema de distribuição em todo o Brasil durante operação contra comercialização ilegal.

Durante a operação denominada “Hipertrofia”, realizada nesta quarta-feira em Arapiraca, Alagoas, a Polícia Federal (PF) executou mandados de busca e apreensão que resultaram na apreensão de diversos anabolizantes sem registro na Vigilância Sanitária. A operação é um desdobramento de investigações que visam desmantelar uma rede de distribuição de substâncias ilícitas que, segundo o delegado federal Davi Rios, estariam sendo enviadas para várias localidades no Brasil.

A PF não se limita apenas à apreensão dos produtos. O foco das investigações agora é determinar se esses anabolizantes estavam sendo comercializados também dentro do próprio estado, particularmente em academias e outros locais onde o uso dessas substâncias é comum. O delegado destacou que a análise das substâncias apreendidas permitirá descobrir sua origem, seja ela inducida por importação ou fabricação clandestina.

Rios ressaltou que a operação teve início a partir de informações que indicavam uma remessa de anabolizantes sendo despachada por uma transportadora. A busca foi realizada em uma residência onde se presume que os responsáveis pela comercialização estavam operando. “Com a análise do material, vamos aprofundar as investigações. Suspeitamos que outras pessoas estejam envolvidas no esquema”, acrescentou o delegado, enfatizando a complexidade do caso.

Os responsáveis por essa prática ilegal poderão enfrentar sérias consequências legais, incluindo acusações de falsificação e adulteração de medicamentos, além da comercialização de produtos não registrados. As penas para esses crimes podem chegar a 15 anos de prisão, além de multas significativas.

A operação “Hipertrofia” serve como um alerta sobre os riscos envolvidos no uso de anabolizantes não regulamentados e as margens de responsabilidade que recaem sobre aqueles que viabilizam esse comércio. A PF continua monitorando o desenrolar do caso, buscando coibir a expansão dessa prática perigosa que coloca em risco a saúde de muitos cidadãos e atenta contra as leis de vigilância sanitária.

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