A PF não se limita apenas à apreensão dos produtos. O foco das investigações agora é determinar se esses anabolizantes estavam sendo comercializados também dentro do próprio estado, particularmente em academias e outros locais onde o uso dessas substâncias é comum. O delegado destacou que a análise das substâncias apreendidas permitirá descobrir sua origem, seja ela inducida por importação ou fabricação clandestina.
Rios ressaltou que a operação teve início a partir de informações que indicavam uma remessa de anabolizantes sendo despachada por uma transportadora. A busca foi realizada em uma residência onde se presume que os responsáveis pela comercialização estavam operando. “Com a análise do material, vamos aprofundar as investigações. Suspeitamos que outras pessoas estejam envolvidas no esquema”, acrescentou o delegado, enfatizando a complexidade do caso.
Os responsáveis por essa prática ilegal poderão enfrentar sérias consequências legais, incluindo acusações de falsificação e adulteração de medicamentos, além da comercialização de produtos não registrados. As penas para esses crimes podem chegar a 15 anos de prisão, além de multas significativas.
A operação “Hipertrofia” serve como um alerta sobre os riscos envolvidos no uso de anabolizantes não regulamentados e as margens de responsabilidade que recaem sobre aqueles que viabilizam esse comércio. A PF continua monitorando o desenrolar do caso, buscando coibir a expansão dessa prática perigosa que coloca em risco a saúde de muitos cidadãos e atenta contra as leis de vigilância sanitária.