Barbieri já havia sido condenado nos Estados Unidos por atividades relacionadas ao tráfico de armas. Recentemente, a Justiça brasileira emitiu mandados de busca e apreensão contra ele e Nascimento, em uma resposta coordenada que conta também com o apoio do Ministério Público Federal, da Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Segurança Pública. Além disso, o bloqueio de bens no valor estimado de R$ 50 milhões foi determinado judicialmente, destacando a gravidade da situação.
Durante a operação, um dos suspeitos, identificado como Marcelo Lopes Santhiago Geraldo, comentou por sua participação ao disparar contra os policiais que realizavam a ação, sendo preso em flagrante por porte ilegal de arma e tentativa de homicídio.
A investigação, que remonta a 2017, foi desencadeada quando 60 fuzis foram apreendidos no Aeroporto do Galeão. Esses armamentos teriam sido enviados por Barbieri, que utilizava diversos meios, incluindo pessoas físicas e jurídicas, para lavar dinheiro proveniente da venda de armas. Em outra operação em 2018, foi descoberto um arsenal de 52 fuzis em um galpão de Barbieri na Flórida, o que reforçou as suspeitas sobre suas atividades ilegais.
Os acusados enfrentam uma série de sérias acusações, incluindo tráfico internacional de armas, organização criminosa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, corrupção ativa e passiva. O incidente evidencia a persistente ameaça do tráfico de armas, que continua a alimentar a violência nas comunidades brasileiras. As ações da Polícia Federal visam não apenas punir os criminosos, mas também desmantelar redes que operam nas sombras, colocando em risco a segurança pública. O caso ressalta a interconexão entre o crime organizado no Brasil e as atividades ilícitas em outros países, evidenciando a necessidade de cooperação internacional para combatê-las efetivamente.