Polícia do Rio Revela Táticas do Comando Vermelho em Megaoperação: Veículos Roubados e Manipulação de Cena de Crimes

Na última quinta-feira, o secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, trouxe à tona novas revelações sobre as atividades da facção criminosa Comando Vermelho (CV), após uma extensa operação realizada nos complexos do Alemão e da Penha. Durante uma coletiva de imprensa, Curi compartilhou informações que indicam que membros do CV teriam utilizado veículos furtados com o intuito de transportar corpos e modificar cenas de crime. Essa estratégia criminosa teria como objetivo alterar a percepção pública sobre os acontecimentos e induzir a imprensa a propagar uma versão distorcida dos fatos.

O secretário não hesitou em afirmar que há evidências de que os integrantes da facção chegaram a mutilar algumas das vítimas. Segundo Curi, os criminosos cortaram cabeças e usaram carros roubados para mover os corpos, numa tentativa de fazer parecer que as execuções foram realizadas por agentes da polícia. “Quem disse que foi a polícia que fez isso?”, questionou, desafiando a narrativa que uma ala da sociedade tenta promover. A manobra serviria apenas para desviar a atenção e criar uma pessimismo desmedido sobre a atuação das forças de segurança.

Curi também enfatizou que a operação foi meticulosamente planejada, fundamentando-se em informações de inteligência e realizada dentro dos padrões legais estabelecidos. Ele elogiou o trabalho das forças de segurança, que, segundo ele, se dedicaram a restabelecer a ordem e garantir a segurança da população. Afirmou ainda que é inaceitável tentar transformar criminosos armados em vítimas, uma retórica que considera prejudicial e enganosa para a sociedade.

Nesse contexto, o secretário reiterou que a prioridade das autoridades é combater o crime organizado e proteger os cidadãos, lançando um apelo à população para que compreenda a gravidade da situação e a importância das operações realizadas. O cenário atual demanda uma união de esforços para enfrentar o desafio do crime organizado, que continua a ameaçar a vida e o bem-estar da comunidade carioca.

Sair da versão mobile