Segundo as investigações, o grupo criminoso contava com a participação de duas mulheres que se passavam por servidoras do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para enganar as vítimas. Elas visitavam as residências das vítimas informando que elas haviam ganhado uma cesta básica, mas na verdade coletavam dados pessoais e fotografias das vítimas.
Com essas informações em mãos, as golpistas abriam contas bancárias em nome das vítimas para contrair empréstimos e realizar transferências bancárias para outros membros do grupo. Até o momento, foram identificadas 11 vítimas, em sua maioria idosos entre 60 e 80 anos, com prejuízos que variavam entre R$ 3 mil e R$ 50 mil.
As duas mulheres apontadas como executoras das fraudes contavam com a ajuda de outros criminosos para realizar esses golpes. Todos os investigados foram indiciados pelo crime de organização criminosa, que prevê pena de 3 a 8 anos de prisão. Além disso, irão responder pelos crimes de estelionato, que podem resultar em até 10 anos de prisão, especialmente por terem como alvo vítimas idosas.
Essa operação da PCDF demonstra mais uma vez a importância do trabalho policial no combate aos crimes financeiros e na proteção das vítimas de golpes. A população deve ficar atenta e denunciar qualquer atividade suspeita, contribuindo para a segurança de todos.