Os delegados Edberg Sobral e Matheus Enrique relataram que dois dos detidos foram encontrados em posse do material furtado e, após a autuação por receptação dolosa, foram liberados mediante o pagamento de fiança. O terceiro suspeito, que havia se deslocado de outra cidade para entregar as baterias, foi autuado por receptação qualificada e permanece sob custódia.
As investigações da polícia visam determinar se esse caso é parte de uma rede mais complexa dedicada à comercialização ilegal de componentes de alto valor, que são essenciais para o funcionamento das torres de transmissão de sinal. A recuperação desse material é crucial, pois as baterias de lítio são fundamentais para garantir a continuidade dos serviços prestados pelas operadoras de telefonia, especialmente em períodos de falta de energia ou de manutenção.
A polícia também está empenhada em verificar a origem dos produtos e se há outros envolvidos no furto ou na venda das baterias no mercado clandestino. O material recuperado será devolvido às empresas responsáveis, que devem assegurar a segurança das instalações e minimizar os riscos associados a esse tipo de crime.
Este episódio levanta preocupações sobre a crescente incidência de furto de componentes de telecomunicações, que não apenas traz prejuízos financeiros, mas também pode afetar a qualidade dos serviços prestados à população. A colaboração entre as autoridades e as operadoras é fundamental para a prevenção e repressão desses crimes, que comprometem a infraestrutura de comunicação essencial nos dias de hoje.