Em declarações recentes, o coronel Patrick Madeiro, secretário executivo da SSP/AL, informou que as equipes de inteligência da segurança pública alagoana estão em constante contato com suas homólogas do estado carioca. No entanto, até o momento, não há confirmação oficial sobre a possível presença de Nem Catenga entre os mortos ou detidos nesta operação. Madeiro enfatizou que, com a complexidade da ação policial e o elevado número de vítimas, o reconhecimento dos corpos ainda está em andamento.
“Nossas equipes de inteligência, tanto da Polícia Militar quanto da Polícia Civil, mantêm uma cadeia constante de troca de informações com o Rio de Janeiro. Até o presente momento, não há registro de nenhum alagoano preso ou morto naquela operação”, comentou o coronel, acrescentando que assim que o processo de identificação for finalizado, a SSP informará se há alagoanos entre os envolvidos.
Nem Catenga, considerado foragido da Justiça alagoana, é supostamente integrante de uma organização criminosa que atua em diversos estados, especialmente no Sudeste. Sua fuga de Alagoas o teria levado a comunidades no Rio de Janeiro controladas por facções criminosas, como o Complexo do Alemão e o Complexo da Penha.
A situação em torno da megaoperação levanta questões sobre a segurança pública e a eficácia das ações contra o tráfico de drogas no Brasil. Além disso, os desdobramentos do caso de Nem Catenga podem impactar políticas de segurança não apenas em Alagoas, mas em todo o País, uma vez que sua rede de atuação se estende a vários estados. O acompanhamento das investigações e a identificação das vítimas são cruciais para entender o cenário da criminalidade e do enfrentamento ao tráfico de drogas no Brasil.









