Apontado como líder de uma extensa rede de tráfico de drogas, Leonardo coordenava operações ilícitas em áreas como a Favela do Detran, onde também teria encomendado ataques contra forças policiais do estado de Pernambuco. Sua ficha criminal era extensa: ele enfrentava quatro mandados de prisão e respondia a 11 processos judiciais, dos quais nove eram por homicídios e dois por tráfico de drogas.
A operação que culminou na morte de Leonardo foi cuidadosamente planejada pelas autoridades alagoanas. Os policiais cercaram uma residência, localizada em uma área de difícil acesso e fortificada por altos muros, onde o criminoso se escondia. Durante a abordagem, Leonardo reagiu atirando, o que resultou em um confronto armado. Apesar de ter sido socorrido e levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), seus ferimentos foram fatais. No local, as forças de segurança apreenderam um arsenal impressionante composto por metralhadoras, um fuzil, adaptador de Glock, uma pistola calibre 380 e munições de calibre 12. Além disso, foram encontradas substâncias que aparentam ser cocaína e diversos celulares, que serão analisados minuciosamente em busca de conexões com outros envolvidos no tráfico e possível venda de armamentos na região.
Esta operação sublinha o compromisso da Polícia Civil de Alagoas em combater o crime organizado e trazer um sentimento de segurança à população, sufocando as atividades criminosas que teimam em assombrar o estado e seus vizinhos.