Após os procedimentos necessários, a cadela foi encaminhada a um lar temporário, onde receberá os cuidados adequados para sua recuperação. A ação da Polícia Civil foi realizada pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA) e resultou na identificação da responsável pelos maus-tratos. A tutora responderá judicialmente pelo crime, que pode acarretar em até cinco anos de reclusão.
A investigação apontou que a mesma cadela já havia sido levada à clínica veterinária em junho de 2024, apresentando úlceras nos olhos. Na ocasião, a tutora alegou ter resgatado Serena das ruas, mas recusou ajuda para a adoção, assegurando já ter um lar para o animal. A repetição dos casos de negligência e crueldade com a cadela inflamou a discussão sobre a necessidade de políticas mais rigorosas de proteção aos animais e punição aos infratores.
A comovente história de Serena mobilizou a comunidade, despertando a necessidade de intensificar as campanhas de conscientização sobre os direitos e o bem-estar dos animais. A esperança é que situações como essa sirvam de alerta para a sociedade e estimulem a adoção de práticas mais humanitárias em relação aos animais de estimação.