No decorrer da investigação, foi realizada uma escuta especializada com o irmão da vítima, um menino de apenas cinco anos. A equipe responsável incluiu psicólogas, conselheiros tutelares e representantes da Justiça alagoana. O garoto estava com Katharina momentos antes do incidente no estábulo da família, onde acabou se ferindo em um prego após cair de uma tábua. Os pais o levaram para a UPA local em busca de atendimento, deixando a menina sozinha em casa. Foi nesse intervalo que ocorreu a tragédia.
O depoimento do irmão foi fundamental para esclarecer os momentos finais antes da descoberta do triste desfecho. Além disso, a Polícia Civil já ouviu amigos, professores e parentes, sendo o pai da vítima o último a prestar seu testemunho. Ele indicou mais seis novas testemunhas, cujos relatos já foram registrados nos autos do caso.
A reprodução simulada será realizada na próxima semana devido às divergências encontradas nas diferentes versões apresentadas pelas testemunhas. A esperança é que esse procedimento, aliado à escuta especializada do irmão de Katharina, possa esclarecer os pontos obscuros do ocorrido e trazer respostas necessárias para a conclusão das investigações.
O desfecho desta trágica história ainda é aguardado com expectativa pela comunidade local, que busca compreender os eventos que levaram à morte da menina. A polícia segue trabalhando incansavelmente em busca da verdade, na tentativa de amenizar a dor dos familiares e elucidar os fatos que ainda permanecem sem respostas claras.