O crime, que ocorreu no dia 24 de agosto, em pleno Conjunto Antônio Lins, desencadeou uma série de investigações pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Maceió e Rio Largo. Tamires foi atacada de forma violenta, retirada de sua residência e espancada em via pública, onde sua família foi impedida de prestar socorro. O desfecho trágico se deu em uma área de mata, onde a vítima foi executada sob a influência de uma justiça paralela imposta pelos traficantes da região.
A operação foi coordenada pelas delegadas Tacyane Ribeiro e Rosimeire Vieira, e contou com um efetivo abrangente, incluindo integrantes da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit) e do Grupamento Aéreo, o que demonstra a seriedade das autoridades em enfrentar a criminalidade local. Durante o cumprimento dos mandados de prisão, busca e apreensão, foram detidas três mulheres, com idades de 20, 41 e 47 anos, além de um homem de 34 anos.
As investigações revelaram que Tamires foi acusada de participação em um roubo a residência. Ao invés de buscar a assistência da polícia, a proprietária do imóvel, que também está entre os detidos, optou por recorrer à facção criminosa, resultando em um “tribunal do crime” que culminou em sua morte. As prisões representam um passo importante para a desarticulação do grupo criminoso, que atua com métodos violentos.
A Polícia Civil aguarda a continuidade das investigações para identificar outros membros desse grupo e elucidar de forma definitiva todos os pormenores deste caso que gerou tanta indignação na sociedade.
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