Polícia Civil pede prisão de segundo suspeito de ataque ao MST em Taubaté: investigação descarta ligação com movimento.



A Delegacia Seccional de Taubaté, da Polícia Civil de São Paulo, está empenhada em desvendar o caso do ataque a tiros ao assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). No último domingo (12/1), foi solicitada a prisão temporária do segundo suspeito de participação no crime, Italo Rodrigues da Silva, de 29 anos.

As investigações apontaram que Italo foi identificado com a ajuda do primeiro suspeito preso, Antônio Martins, conhecido como “Nero do Piseiro”, que admitiu sua participação no ataque. A polícia fez buscas na casa de Italo, mas ele não foi encontrado, e agora está sendo procurado pelas autoridades.

Segundo relatos de testemunhas, cerca de 10 pessoas estariam envolvidas no crime, que se originou de uma briga relacionada à negociação de um lote dentro do assentamento. O delegado responsável pelo caso, Marcos Ricardo Parra, da Delegacia Seccional de Taubaté, afirmou que a investigação descarta qualquer ligação do crime com o MST ou com disputas fundiárias.

Nero do Piseiro é apontado como o mentor intelectual do ataque, que resultou na morte de duas pessoas e deixou outras seis feridas. Um militante do MST, Denis Carvalho, está internado em estado grave e em coma induzido, enquanto outros quatro feridos passaram por cirurgia e estão fora de perigo.

Além de Nero, um segundo homem foi preso no local por porte ilegal de arma de fogo. No entanto, a polícia esclareceu que ele não é considerado como participante do ataque, mas estava presente para prestar auxílio às famílias das vítimas. O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Taubaté e a Polícia Federal estão envolvidos nas investigações, sob a determinação do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O desfecho desse caso chocante ainda permanece incerto, mas a polícia trabalha incansavelmente para trazer justiça às vítimas e esclarecer os fatos obscuros que envolveram o ataque ao assentamento do MST. A comunidade local aguarda ansiosamente por respostas e por medidas que garantam a segurança e a paz na região.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo