A denúncia descrevia uma situação alarmante, em que havia suspeitas de que a idosa estivesse vivendo em condições análogas ao cárcere privado, com restrições significativas ao acesso a serviços essenciais de saúde. Além disso, havia indícios de que a idosa poderia estar sendo vítima de violência física perpetrada por sua filha. Diante da gravidade das alegações, o 114º Distrito Policial, sob a liderança do delegado Guilherme Iusten, foi incumbido de investigar o caso.
Chegando ao local, os agentes da lei se depararam com a resistência inicial da filha da idosa, que também é responsável por uma adolescente de 16 anos, a qual apresenta problemas de saúde mental. Em meio à tensão, os policiais mantiveram a calma e, por meio de um diálogo construtivo, conseguiram adentrar na residência. Uma vez dentro, a equipe confirmou que a idosa estava bem cuidada, a casa estava em boas condições, e não foram encontrados sinais evidentes de maus-tratos.
A ação da Polícia Civil sublinha a importância de uma abordagem rigorosa e rápida em relação a denúncias desse tipo. As autoridades enfatizaram seu compromisso com a proteção dos direitos dos idosos, assim como a necessidade de atender prontamente as solicitações feitas por órgãos como o CREAS e a Secretária de Saúde. A situação expõe um aspecto crucial da sobrevivência dos idosos em contextos familiares desafiadores, reforçando a relevância da vigilância e do cuidado comunitário na defesa dos direitos dessa população vulnerável.