De acordo com a Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o arsenal apreendido nas operações é avaliado em aproximadamente R$ 12,8 milhões. Esse valor compreende um vasto estoque de armamentos, incluindo fuzis, pistolas, explosivos e um grande número de munições e drogas. As autoridades planejam realizar perícias detalhadas nessas armas, visando identificar as rotas de entrada e os fornecedores que abastecem o tráfico de armas na região. Além disso, as armas que se encontram em boas condições poderão ser reaproveitadas pelas forças de segurança do estado.
Entre as apreensões estão os chamados “fuzis Frankenstein”, armas que combinam peças de procedência estrangeira e componentes montados no Brasil. Esse fenômeno evidencia o complexo sistema de tráfico de armamentos que permeia o país. As investigações se concentram agora na origem desses armamentos e nas rotas que possibilitam sua entrada no território nacional.
O governo estadual classificou a Operação Contenção como uma das maiores apreensões de armamentos já realizadas em um único dia no estado, embora haja variações nas informações sobre o número de presos e mortos, levando as autoridades a atualizarem constantemente as estatísticas a respeito da operação.
Entre os armamentos confiscados estão vários modelos de fuzis, como o AR-15, frequentemente utilizado tanto em contextos civis quanto militares, o AK-47, famoso por sua robustez e presença em conflitos internacionais, e o FAL, amplamente utilizado por força armadas. O arsenal também inclui armas como G3 e AR-10, que se destacam por sua potência e eficiência em combate. O Mauser, por sua vez, agora é associado a rifles de precisão.
A complexidade da situação reflete a necessidade urgente de ações mais contundentes e eficazes no combate ao tráfico de armas e à criminalidade organizada, ressaltando a importância de um esforço conjunto entre as instituições de segurança pública e a sociedade na busca por um ambiente mais seguro.
