Nesta operação, são cumpridos um total de 132 mandados de busca e apreensão, visando indivíduos envolvidos no fornecimento de celulares roubados prontamente para desbloqueio. Entre os suspeitos, vários estão sendo investigados também por tentativas de acessar dados bancários das vítimas, com o objetivo de realizar empréstimos fraudulentos ou transações financeiras irregulares. Isso indica que o esquema vai além do simples furto de dispositivos; há um elemento financeiro que permite aos envolvidos lucrar fraudulentamente às custas das vítimas.
Os alvos da operação incluem não apenas residências, mas também comércios que funcionam como lojas, boxes e quiosques de revenda de celulares, onde esses aparelhos podem ser revendidos ao público. A complexidade da operação se reflete na coordenação que envolve múltiplos estados — além do Rio de Janeiro e Alagoas, os locais das diligências incluem São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco, Maranhão, Piauí, Pará e Rondônia.
O desencadeamento dessa operação representa um esforço significativo das autoridades para coibir práticas criminosas que afetam diretamente a segurança e a integridade financeira das vítimas. Com o roubo de celulares se tornando uma preocupação crescente nas áreas urbanas, a ação da Polícia Civil é um reflexo da necessidade urgente de medidas mais rigorosas para proteger os cidadãos e restaurar a confiança no uso de dispositivos móveis. A expectativa é que, com as apreensões e a captura dos envolvidos, uma redução significativa nas atividades ilegais relacionadas a celulares seja alcançada nos próximos meses.
