As investigações prévias levantaram alarmantes indícios sobre o perfil do jovem, que era um admirador declarado de Adolf Hitler e publicava conteúdo glorificando o nazismo nas redes sociais. Entre os materiais encontrados em suas postagens, estavam imagens do ditador alemão, símbolos associados ao regime nazista e referências diretas a autores de atentados ocorridos internacionalmente ao longo da história. O delegado Derick Moura, que lidera a investigação, revelou que o conteúdo compartilhado pelo suspeito indicava um planejamento meticuloso para a execução de uma ação violenta.
“Nos materiais coletados, encontramos informações preocupantes relacionadas a ataques em massa, o uso de armamentos e uma intenção clara de transmitir o ato ao vivo por meio de uma câmera do tipo GoPro”, detalhou o delegado. Durante as buscas em dois endereços, a Polícia Civil apreendeu uma variedade de itens, incluindo bandeiras com símbolos nazistas, fotografias e ilustrações de Hitler, coletes balísticos, armas de airsoft, facas, munições e diversos dispositivos eletrônicos. Todos esses materiais estão sendo analisados para aprofundar a compreensão das intenções do detido.
Além disso, a investigação também revelou que o jovem apresentava um comportamento que é frequentemente associado a autores de atentados em massa, incluindo a projeção de um suicídio após a realização do ataque. O rapaz foi autuado em flagrante por apologia ao nazismo, além de posse irregular de munição, e foi imediatamente encaminhado ao sistema penitenciário.
Este caso ressalta não apenas as preocupações com a radicalização juvenil, mas também as implicações sociais e legais do discurso de ódio que ainda persiste nas plataformas digitais. A ação da polícia foi fundamental para evitar que uma tragédia maior ocorresse.