A ação foi coordenada pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), contando com o apoio de diversos Departamentos da Polícia Civil do Distrito Federal, além das Polícias Civis dos estados do Ceará, Mato Grosso do Sul e Goiás. Foram cumpridos 13 mandados de prisão preventiva, 13 de prisão temporária e 32 de busca e apreensão, além do bloqueio de R$ 7 milhões em contas bancárias e bens dos investigados.
Durante a operação, foram encontradas provas que revelaram um esquema sofisticado de furto e adulteração de veículos, utilizando equipamentos eletrônicos avançados para burlar os sistemas de segurança. Além disso, os criminosos lucravam com a venda clandestina de peças dos veículos roubados, abastecendo o mercado negro de desmanches.
As investigações apontaram que a organização criminosa possuía um organograma bem definido, com diferentes núcleos responsáveis por planejar, executar, transportar e operacionalizar financeiramente as atividades criminosas. O grupo roubava caminhonetes de luxo nos últimos seis meses, gerando um prejuízo estimado em R$ 7 milhões.
A principal finalidade do esquema era trocar os veículos roubados por drogas, que eram negociadas com traficantes da Bolívia e Paraguai. Os suspeitos presos poderão responder por crimes como furto qualificado, organização criminosa e lavagem de dinheiro, podendo receber penas que ultrapassam 20 anos de prisão. A operação Sakichi foi mais um importante passo no combate ao crime organizado e à lavagem de dinheiro no Distrito Federal.