Polícia Civil do DF prende três homens por assassinato de torcedor do Vasco em ônibus durante ataque de flamenguistas em Samambaia.

No último dia 23 de outubro, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) avançou nas investigações sobre o assassinato de Eumar Lopes Vaz, torcedor do Vasco da Gama, de 34 anos, brutalmente atacado dentro de um ônibus na cidade de Samambaia. O crime, que ganhou destaque nas notícias, ocorreu no final de setembro e foi atribuído a um grupo de flamenguistas. Eumar não sobreviveu aos ferimentos provocados por múltiplas facadas.

Após um intensivo trabalho investigativo pela 32ª Delegacia de Polícia, a corporação conseguiu identificar e prender preventivamente três homens, com idades de 18, 20 e 23 anos, que são considerados envolvidos no crime. As prisões ocorreram no Recanto das Emas, uma região adjacente. Os suspeitos estão sendo processados por homicídio triplamente qualificado e corrupção de menores, dado que outros três adolescentes também participavam do grupo e enfrentam acusações semelhantes em relação ao ato infracional.

Um dos adolescentes já havia se apresentado à polícia, confessando que desferiu golpes contra Eumar durante a confusão no transporte coletivo, mas foi liberado. Em relação ao crime, a vítima era integrante da Força Jovem, uma torcida organizada do Vasco, e havia embarcado no ônibus da linha 812.1 com destino ao Recanto das Emas.

De acordo com relatos, cerca de 20 torcedores do Flamengo estavam no ônibus quando Eumar entrou. Inicialmente, os flamenguistas tentaram forçá-lo a remover a camisa do time adversário, resultando numa altercação. O clima de hostilidade se acirrou com provocações, e logo a situação evoluiu para uma briga física. Os agressores, determinados a agredir a vítima, desembarcaram do ônibus e, em um ato brutal, atacaram Eumar em grupo.

A investigação revelou a identidade de seis indivíduos envolvidos no ataque, que foram devidamente catalogados pela 32ª DP. O crime não só levantou preocupações sobre a segurança de torcedores rivais, mas também trouxe à tona questões mais amplas sobre a violência no esporte, uma questão que continua a preocupar a sociedade e as autoridades. A PCDF segue atenta e determinada a concluir o caso, buscando justiça para a família e amigos de Eumar, profundamente impactados pela tragédia.

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