Polícia Civil desmantela quadrilha de fraudes que causou prejuízo de R$ 8 milhões e apreende drogas e dinheiro em operação no DF.

Na manhã desta terça-feira, 30 de setembro, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) lançou a Operação Saque Fantasma, desmantelando um sofisticado esquema de fraudes cibernéticas que visava uma instituição financeira digital. As ações ocorreram em diversos locais, onde foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão. Durante a fiscalização, a equipe policial não apenas reuniu provas do crime virtual, mas também fez apreensões de substâncias entorpecentes e dinheiro em espécie.

No município de Ceilândia, uma das abordagens rendeu uma descoberta significativa: cerca de 9 quilos de crack, 1 quilo de skunk e 1,5 quilo de cocaína, com um valor estimado em até R$ 250 mil. Além disso, foram apreendidos R$ 34 mil em dinheiro, celulares, veículos e até mesmo um jet ski. Um homem de 25 anos foi detido em flagrante por tráfico de drogas durante a operação.

As informações colhidas até o momento revelam que o grupo criminoso explorava uma vulnerabilidade no sistema da instituição bancária. Entre a noite de 31 de outubro e a manhã do dia 1º de novembro de 2024, os investigados conseguiram realizar 546 transações fraudulentas, resultando em um prejuízo superior a R$ 8 milhões em todo o Brasil. O modus operandi envolvia a injeção de valores via PIX momentos antes dos saques, que eram realizados entre 1h37 e 4h da madrugada. Após o estorno automático, o grupo transferia os valores para outras contas, tudo com um planejamento meticulosamente coordenado.

No Distrito Federal, as perdas financeiras atingiram R$ 494 mil. A investigação revelou que, entre os indivíduos envolvidos, 11 já tinham histórico criminal, incluindo passagens por homicídio, roubo, tráfico de drogas e estelionato. Alguns suspeitos até confessaram sua participação nas atividades ilícitas.

A Justiça já determinou o bloqueio dos ativos financeiros dos envolvidos, de forma proporcional aos prejuízos causados. Os acusados enfrentarão sérias acusações, incluindo furto mediante fraude e associação criminosa, que podem resultar em penas de até 13 anos de prisão. A PCDF continua suas investigações para identificar todos os participantes do esquema e compreender como a falha no sistema foi originalmente descoberta, buscando assim evitar novos casos de fraudes semelhantes no futuro.

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