Em Alagoas, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão na cidade de Arapiraca. A operação contou com o suporte de várias unidades especializadas, incluindo o Tático Integrado de Grupos de Resgate Especial (TIGRE), a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e a Operação Policial Litorânea Integrada (OPLIT). Todo o trabalho foi supervisionado pelo delegado Bruno Tavares, que coordenou as ações de forma integrada.
As investigações revelaram que o grupo criminoso utilizava familiares e pessoas de confiança como “laranjas” para a aquisição de bens como imóveis e veículos, além de movimentações financeiras suspeitas. O intuito era ocultar a origem ilícita dos recursos provenientes do tráfico de drogas, permitindo que os envolvidos lessem a lei e destruissem a trilha que poderia levar à sua identificação.
O principal suspeito dessa rede criminosa possui um extenso histórico criminal, que abrange crimes de tráfico de drogas, homicídios e porte ilegal de armas. Natural do bairro Primavera, em Arapiraca, ele expandiu suas ações criminosas para outros estados, como Pernambuco, Sergipe, Bahia e Rio Grande do Norte.
A operação teve resultados significativos, com o bloqueio de aproximadamente R$ 7 milhões em contas bancárias associadas aos investigados. Além disso, várias propriedades de alto valor, incluindo imóveis luxuosos e veículos de médio e alto padrão, foram sequestrados. Essa ação é uma resposta incisiva das autoridades alagoanas e potiguares ao crime organizado, colocando em evidência a importância da colaboração entre as forças policiais dos diferentes estados no combate à criminalidade que desafia a segurança pública da região.