De acordo com as investigações, o tenente Genauro foi apontado como o condutor do carro utilizado pelos assassinos de Gritzbach durante o crime. A prisão do policial ocorreu em Osasco, região metropolitana de São Paulo, com a participação da Corregedoria da Polícia Militar.
Após a prisão, o tenente foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e em breve será transferido para o Presídio Romão Gomes. A prisão temporária de 30 dias foi autorizada pela Justiça, a pedido da Força Tarefa do DHPP.
O tenente Genauro atua como 1º tenente do 20º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) desde 2018, recebendo do estado de São Paulo o valor de R$ 15.855,28 pelo exercício de suas funções. Nas redes sociais, ele compartilha fotos ao lado de colegas da corporação e da Academia de Polícia Militar do Barro Branco, onde realizou seus estudos.
Além disso, em 2016 o policial foi condecorado com a medalha Coronel PM Delfim Cerqueira Neves por seus relevantes serviços prestados à Associação dos Oficiais da Polícia Militar, à PM e à sociedade. Com a prisão de Genauro, o número de PMs detidos por suspeita de envolvimento na morte do delator do PCC chega a 16.
A Operação Prodotes da Corregedoria da PMSP resultou nas prisões dos policiais militares investigados, incluindo o cabo Dênis Antonio Martins, apontado como o autor dos disparos que vitimaram o delator do PCC. Este caso tem gerado grande repercussão e demonstra o compromisso das autoridades em combater desvios de conduta e irregularidades no sistema de segurança pública em São Paulo.