Polícia Civil de São Paulo desmantela quadrilha que vendeu dados de mais de 120 milhões de brasileiros para organizações criminosas

A Polícia Civil de São Paulo desencadeou uma investigação que revelou um cenário preocupante: mais da metade dos brasileiros tiveram seus dados pessoais vendidos para organizações criminosas. A operação realizada na última quinta-feira resultou na descoberta de uma quadrilha que comercializou informações de aproximadamente 120 milhões de pessoas. Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em diversas cidades, como São Paulo, Bauru, Campinas, Praia Grande, Taubaté e duas cidades no Paraná.

A investigação recebeu o nome de Operação Tatu Canastra e trouxe à tona um fato preocupante: funcionários de Tribunais de Justiça, autarquias previdenciárias, concessionárias de telefonia, prefeituras e servidores do Rio de Janeiro foram alvo dessa invasão de dados. O trabalho das autoridades, que já perdura há um ano, expôs a dimensão do problema e a vulnerabilidade da proteção de dados no país.

O objetivo das ações policiais é combater a venda ilegal de dados pessoais, que acabaram parando nas mãos de criminosos. A investigação continua em andamento, com as autoridades buscando os responsáveis por essa rede de crimes cibernéticos que compromete a privacidade e segurança de milhões de brasileiros.

A descoberta dessa operação revelou a importância de se reforçar a proteção de dados pessoais no país e a necessidade de se combater a comercialização ilegal dessas informações sensíveis. A população brasileira precisa estar ciente dos riscos envolvidos na exposição de seus dados e das medidas que devem ser tomadas para se proteger contra crimes cibernéticos. As autoridades, por sua vez, estão empenhadas em identificar e punir os responsáveis por essa grave violação de privacidade.

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