As investigações tiveram início há aproximadamente um mês, após a polícia identificar perfis fraudulentos nas redes sociais. Esses perfis eram utilizados para promover festas clandestinas e atrair jovens, oferecendo ambientes ilícitos marcados pelo consumo de álcool, uso de drogas e atos de violência. O delegado Marcos Lázaro, à frente das investigações, destacou a preocupação com a segurança e a integridade dos adolescentes envolvidos nessas atividades.
Durante a operação, os policiais encontraram uma adolescente, de apenas 13 anos, residente com um dos investigados, cuja relação foi considerada análoga à conjugal, configurando assim um caso de estupro de vulnerável. O homem foi detido em flagrante, enquanto a menor foi encaminhada para sua mãe, evidenciando a seriedade da situação.
Além das prisões, os agentes realizaram buscas nas residências dos suspeitos, localizadas no bairro Pérola. Durante a ação, diversos itens, incluindo celulares e outros equipamentos eletrônicos, foram apreendidos. Os materiais coletados passarão por análises cuidadosas e poderão ajudar na identificação de outros envolvidos nas atividades ilícitas. A polícia revelou que novas prisões não estão descartadas, ampliando a possibilidade de desmantelar toda a rede de organização de lutas clandestinas.
A escolha do nome “Final Fight” para a operação traz uma referência ao famoso jogo de videogame dos anos 1990. Essa alusão ilustra de forma bem-humorada as lutas de rua promovidas ilegalmente, mas que, por trás da diversão digital, escondem uma realidade preocupante no contexto social da região. A ação foi um passo importante na tentativa de garantir a segurança e proteção da juventude local, alertando para a necessidade de um maior monitoramento sobre as atividades que atraem adolescentes para esse tipo de situação de risco.