Com o suporte da Operação Policial Litorânea Integrada (OPLIT), os agentes da Polícia Civil reviram quatro locais específicos que estavam sendo investigados por suspeita de comercialização irregular desses dispositivos. A operação culminou em uma apreensão significativa de cigarros eletrônicos, bem como outros produtos que não estavam em conformidade com as leis vigentes.
Conforme destacou a delegada Adriana Gusmão, todos os itens recolhidos estão sob a responsabilidade da polícia, e os proprietários dos estabelecimentos foram levados para prestar esclarecimentos na delegacia. Após consulta com a Superintendência da Polícia Federal, ficou claro que essa prática é considerada crime. Assim, o delegado de plantão emitiu o auto de prisão em flagrante para os envolvidos, evidenciando a seriedade da infração.
Os itens apreendidos foram encaminhados para a sede da Polícia Federal, onde um procedimento formal foi aberto para prosseguir com a investigação e possíveis penalizações. Além da Polícia Civil, a operação contou com a colaboração da Guarda Municipal e de outros órgãos governamentais, como a Anvisa e o Procon. A presença dessas entidades visa não apenas coibir irregularidades, mas também promover uma conscientização sobre os riscos que o uso de vapes pode representar para a saúde.
Especialistas alertam que, embora muitos considerem os vapes uma alternativa aos cigarros tradicionais, eles podem trazer riscos à saúde ainda mais severos. Assim, a operação não se limitou apenas à repressão, mas também buscou informar a população sobre os potenciais danos associados ao uso destes dispositivos, reforçando a importância de um consumo consciente e seguro.