A operação foi desencadeada após um intenso trabalho de monitoramento cibernético realizado pelo Laboratório de Inteligência Cibernética (CiberLab) da Dinpol em conjunto com a Polícia Federal. Durante as diligências, foram identificados mais de 600 arquivos contendo vídeos e imagens com cenas de nudez e sexo envolvendo crianças e pré-adolescentes, os quais estavam armazenados pelo suspeito em uma conta na internet.
No decorrer da operação, diversos materiais foram apreendidos, incluindo vários celulares e dois notebooks. Estes equipamentos passarão por análises aprofundadas a fim de verificar a extensão dos crimes cometidos, como possível compartilhamento ou produção dos conteúdos ilícitos.
O delegado Thales Araújo destacou que o suspeito utilizava e-mails com referências à programação infantil popular internacionalmente, uma estratégia comumente adotada por criminosos para atrair potenciais vítimas para seus atos repugnantes. O combate à exploração sexual de crianças e adolescentes é uma prioridade e a Polícia Civil continuará atuando de forma incansável para identificar e punir os responsáveis por esse tipo de crime abominável.
É importante ressaltar a importância do trabalho conjunto entre as instituições policiais e a utilização de tecnologias avançadas para investigar e combater crimes cibernéticos, garantindo assim a segurança e proteção das crianças e adolescentes vulneráveis a esse tipo de exploração. A sociedade precisa estar atenta e denunciar qualquer atividade suspeita para que mais operações como essa possam ser realizadas com sucesso.
