Polícia Civil de Alagoas prende jovem em operação contra pornografia infantil após investigações que revelaram rede de exploração sexual na internet.

Na manhã de sexta-feira, 10 de novembro, a Polícia Civil de Alagoas realizou uma operação que resultou na prisão de um jovem de 21 anos, na zona rural de Girau do Ponciano. A ação foi realizada pela Seção de Crimes Cibernéticos da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), sob a liderança do delegado João Marcello, com o suporte da Polícia Científica e do 56º Distrito Policial da região.

Essa operação faz parte da iniciativa nacional denominada Operação Pharos 2, que tem como principal objetivo o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes na internet. As investigações que culminaram na prisão começaram após a análise de um dispositivo eletrônico apreendido de um suspeito no Paraná, que estava envolvido na comercialização de imagens e vídeos de abuso sexual infantil. Com base nesse material, outros indivíduos foram identificados em vários estados do Brasil, incluindo Alagoas.

Durante a diligência no interior alagoano, peritos da Polícia Científica encontraram no smartphone do suspeito uma quantidade significativa de arquivos contendo material de abuso sexual infantil. Com as provas em mãos, a polícia prendeu o jovem em flagrante. Ele foi encaminhado à sede da DRACCO em Maceió, onde os procedimentos legais foram formalizados.

O delegado João Marcello destacou a importância da ação, afirmando que o combate aos crimes contra crianças e adolescentes no ambiente digital é uma prioridade inegociável para a polícia. A operação também contou com o apoio técnico do Laboratório de Operações Cibernéticas (CIBERLAB) da Secretaria Nacional de Segurança Pública, além de colaboração internacional por meio da Homeland Security Investigations (HSI) dos Estados Unidos.

A Operação Pharos, cujo nome tem origem no grego e remete ao Farol de Alexandria, uma das Sete Maravilhas do mundo antigo, simboliza um farol de luz em meio à escuridão, visando a proteção dos mais vulneráveis. Dependendo das circunstâncias, os indivíduos envolvidos podem enfrentar sérias consequências legais, incluindo acusações por armazenamento, transmissão ou divulgação de conteúdos de pornografia infantil. A ação ressalta o compromisso das autoridades em garantir um ambiente mais seguro para as crianças e adolescentes no mundo digital.

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