Policia Civil de Alagoas investiga rede de apoio que auxiliou Leandro Barros a fugir para a Bolívia após matar a esposa

Na última quinta-feira, 06, a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) realizou a prisão de Leandro Barros, principal suspeito de ter assassinado a esposa, Mônica Cavalcanti, em junho do ano passado, na cidade de São José da Tapera. O fugitivo foi encontrado na Bolívia e, agora, as autoridades policiais estão em busca de informações sobre quem estava por trás de sua permanência no país vizinho.

De acordo com as investigações, Leandro contava com uma rede de apoio localizada na cidade de Santa Cruz de La Sierra, que fornecia recursos financeiros e o ajudava a se esconder da polícia. Após sua captura, ele foi trazido de volta a Maceió na madrugada de sábado sob escolta de dois dos três delegados responsáveis pelo caso.

O secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, e o delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier, estiveram envolvidos na transferência do preso do Mato Grosso do Sul para a capital alagoana. Segundo Saraiva, a operação foi resultado de uma determinação de prioridade do governador Paulo Dantas.

Gustavo Xavier ressaltou a complexidade da investigação, que contou com a colaboração de diversas agências para trazer Leandro de volta ao Brasil. O inquérito do caso já foi concluído, no entanto, as autoridades agora buscam esclarecer detalhes sobre a rede de apoio que o suspeito teve durante sua fuga de quase 10 meses.

O delegado Thales Araújo afirmou que, apesar de Leandro negar formalmente qualquer tipo de auxílio, tudo indica que ele recebia suporte financeiro e informações falsas, as quais confundiam as investigações. Mónica, vítima do feminicídio aos 26 anos, deixou dois filhos após ser morta durante uma briga do casal em uma festa junina, momento registrado em vídeo por ela antes de sua morte.

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