Polícia Científica de Alagoas realiza coleta de DNA de custodiados em unidades prisionais para combater crimes hediondos

Nesta quarta-feira (22), o Instituto de Criminalística da Polícia Científica de Alagoas realizou uma importante e delicada operação de coleta de material genético de custodiados em todas as unidades prisionais do sistema penitenciário na capital alagoana. Essa ação visa seguir a Lei 12.654 de 2012, que estabelece a obrigação da coleta de material biológico de condenados da Justiça por crimes hediondos ou de violência sexual, com a finalidade de comparar o DNA de detentos com vestígios genéticos encontrados em cenas de crime, auxiliando assim na elucidação de casos policiais.

O responsável pela coleta, João Gardino, perito policial de local do Instituto de Criminalística, destacou a importância e a periodicidade dessa atividade, que é realizada semanalmente. Neste dia específico, a equipe se deslocou até as Penitenciárias Baldomero Cavalcante, Cyridião Durval, Presídios Feminino Santa Luzia, de Segurança Máxima e o Presídio Militar. Além disso, também foram realizadas coletas no Presídio de Segurança Máxima do Agreste, em Girau do Ponciano.

O método utilizado na coleta é simples, rápido e indolor, consistindo no uso de uma haste conhecida como swab oral, que absorve a saliva dos custodiados para a obtenção do material genético. Esse material é devidamente identificado com os dados do detento e encaminhado para o Laboratório Forense, onde será inserido no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG).

Essa iniciativa da Polícia Científica visa aprimorar e fortalecer as investigações criminais, utilizando a tecnologia e a ciência como aliados na busca pela verdade e pela justiça. A coleta de material genético é uma importante ferramenta para auxiliar na resolução de casos complexos e na identificação de suspeitos em crimes violentos.

Sair da versão mobile