Segundo o perito médico legista Silvio Nunes, chefe especial do IML do agreste, o cadáver apresentava um estado avançado de decomposição quando chegou à unidade. O laudo pericial com os detalhes técnicos e científicos do exame cadavérico será concluído e enviado para a delegacia distrital de Traipu, responsável pela investigação do caso.
Manuel Correia residia na comunidade Mubaça, na zona rural de Traipu, e estava desaparecido há dois dias quando seu corpo foi encontrado em um açude. Segundo o registro policial, ele havia saído de casa sem documentos e celular para visitar um tio, porém não chegou ao destino e nem retornou para sua residência.
Devido às condições do cadáver, a identificação oficial do quilombola foi realizada por meio do exame de necropapiloscopia, realizado pelo papiloscopista Murilo Goes. O resultado também foi divulgado na tarde de sexta-feira, permitindo a liberação do corpo para o sepultamento.
Além dos laudos de necropsia e necropapiloscopia, o laudo do local onde o cadáver foi encontrado também será encaminhado para a Polícia Civil. O trabalho realizado pelas equipes da Polícia Científica irá contribuir nas investigações sobre a dinâmica do afogamento.
A morte de Manuel Correia gera comoção na comunidade quilombola e levanta questões sobre a segurança e o acesso a recursos básicos nessas áreas. A polícia continua investigando as circunstâncias do afogamento e espera esclarecer todos os detalhes do caso.
É importante ressaltar a importância do trabalho realizado pela Polícia Científica, que, por meio dos exames e análises realizados, auxilia na elucidação de casos violentos e contribui para a justiça. O resultado dessas investigações é fundamental para que a sociedade tenha clareza sobre os fatos ocorridos e para garantir a responsabilização dos envolvidos.
A Polícia Civil continuará trabalhando em conjunto com a Polícia Científica para que todas as informações necessárias sejam levantadas e para que o caso seja devidamente esclarecido. A população do quilombo e os familiares da vítima contam com o apoio das autoridades para que a justiça seja feita e para que casos como esse não se repitam.