Segundo o perito criminal Clisney Omena, a coleta de DNA foi realizada em presos condenados por determinados tipos de crimes, conforme previsto na Lei nº 12654 de 2012. As amostras biológicas coletadas serão levadas ao laboratório do Instituto de Criminalística em Maceió, onde o DNA será extraído e inserido no banco de dados estadual, bem como compartilhado com a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), que conecta diversos estados e o Distrito Federal.
Esse procedimento, compulsório para condenados por crimes contra a vida, liberdade sexual, crime sexual contra vulneráveis e crimes dolosos praticados com violência grave, é feito de forma indolor, através da coleta de células da mucosa bucal em um dispositivo apropriado. O perito criminal destacou a importância desse procedimento, afirmando que o perfil genético é uma ferramenta fundamental para determinar com precisão a autoria de um crime.
Essa ação conjunta entre a Polícia Científica e a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social já resultou na inclusão de mais de 1,6 mil perfis genéticos no banco de dados desde o início. Essa medida tem se mostrado crucial na elucidação de crimes, permitindo a comparação do DNA dos detentos com vestígios encontrados em cenas de crimes.
É importante ressaltar a relevância desse trabalho conjunto entre as instituições responsáveis pela segurança e punição dos criminosos, visando garantir uma sociedade mais segura e justa para todos os cidadãos. A coleta de DNA de reeducandos é uma importante ferramenta no combate e resolução de crimes, contribuindo para a identificação precisa dos autores e para a prevenção de novas infrações.