Segundo informações dos policiais envolvidos na abordagem, o caminhão em questão deslocava-se juntamente com um semirreboque. O motorista, quando abordado, confessou que transportava os fardos de tabaco in natura, mas não apresentou nenhuma nota fiscal ou documentação que pudesse comprovar a origem e legalidade da carga. Essa situação levantou suspeitas imediatas sobre a legalidade do transporte e possíveis irregularidades fiscais associados à carga.
A situação se tornou ainda mais intrigante quando um passageiro do veículo apresentou uma Nota Fiscal Eletrônica que, surpreendentemente, estava datada para 18 de outubro de 2024, e referia-se a uma carga de Tabaco Burley Cru da safra 24/25. Tal discrepância temporal indica possíveis tentativas de burlar o controle fiscal e regulatório, suscitando uma análise minuciosa e especializada.
Diante dessas evidências de irregularidades fiscais, a Secretaria da Fazenda de Alagoas (SEFAZ) foi acionada para uma análise criteriosa da situação. Os auditores fiscais da SEFAZ compareceram ao local para realizar uma verificação detalhada, a fim de confirmar as suspeitas de transporte irregular. A operação destaca a importância da fiscalização rigorosa nas rodovias para inibir práticas ilícitas que comprometem não apenas a legalidade das transações comerciais, mas também a economia formal, gerando concorrência desleal e prejudicando a arrecadação fiscal do estado.