O incidente começou quando Kebatu, que havia sido condenado por crimes sexuais contra uma adolescente de 14 anos e uma mulher em Epping, foi libertado por agentes penitenciários que, sem a devida supervisão, o liberaram ao invés de encaminhá-lo às autoridades de imigração para deportação. Uma testemunha presente no momento da libertação relatou que o episódio foi marcado por confusão. “Os policiais basicamente o expulsaram, dizendo: ‘Vá embora, você foi libertado, vá embora’”, declarou, ressaltando a perplexidade de Kebatu diante da situação.
Após sua libertação, ele tentava retornar à prisão, fazendo quatro ou cinco tentativas de reentrada, mas sempre sendo informado de que não poderia permanecer no local. Essa insistência em retornar suscita questões sobre a saúde mental e emocional do indivíduo, além de levantar debates sobre o sistema de imigração e penitenciário britânico.
As autoridades locais rapidamente mudaram de postura e anunciaram o início de uma investigação sobre o erro cometido durante a liberação de Kebatu. Após sua recaptura, está confirmado que ele será deportado de volta para a Etiópia.
A situação evidencia falhas no protocolo de liberação de prisioneiros e a necessidade de um sistema mais eficaz ao lidar com casos de imigrantes ilegais. Com a crescente atenção sobre o tratamento de imputados e suas condições, o incidente levanta questões relevantes sobre políticas de imigração e as complexidades da reintegração de detentos em sociedade. A polícia de Londres se compromete a revisar procedimentos internos a fim de evitar que situações como essa voltem a acontecer, garantindo maior rigor nas futuras operações de detenção e deportação.
