Polícia Britânica Prende Imigrante Ilegal Que Tentou Voltar Para Prisão Após Liberação Indevida por Engano dos Agentes Penitenciários.

A polícia de Londres desmantelou uma situação inusitada envolvendo um imigrante etíope que, após ser liberado por engano de um centro penitenciário, tentou retornar à prisão por várias vezes. Hadush Gebreslasie Kebatu foi o foco de uma operação especial que durou três dias, culminando na sua prisão após uma série de tentativas frustradas de se reinstalar atrás das grades.

O incidente começou quando Kebatu, que havia sido condenado por crimes sexuais contra uma adolescente de 14 anos e uma mulher em Epping, foi libertado por agentes penitenciários que, sem a devida supervisão, o liberaram ao invés de encaminhá-lo às autoridades de imigração para deportação. Uma testemunha presente no momento da libertação relatou que o episódio foi marcado por confusão. “Os policiais basicamente o expulsaram, dizendo: ‘Vá embora, você foi libertado, vá embora’”, declarou, ressaltando a perplexidade de Kebatu diante da situação.

Após sua libertação, ele tentava retornar à prisão, fazendo quatro ou cinco tentativas de reentrada, mas sempre sendo informado de que não poderia permanecer no local. Essa insistência em retornar suscita questões sobre a saúde mental e emocional do indivíduo, além de levantar debates sobre o sistema de imigração e penitenciário britânico.

As autoridades locais rapidamente mudaram de postura e anunciaram o início de uma investigação sobre o erro cometido durante a liberação de Kebatu. Após sua recaptura, está confirmado que ele será deportado de volta para a Etiópia.

A situação evidencia falhas no protocolo de liberação de prisioneiros e a necessidade de um sistema mais eficaz ao lidar com casos de imigrantes ilegais. Com a crescente atenção sobre o tratamento de imputados e suas condições, o incidente levanta questões relevantes sobre políticas de imigração e as complexidades da reintegração de detentos em sociedade. A polícia de Londres se compromete a revisar procedimentos internos a fim de evitar que situações como essa voltem a acontecer, garantindo maior rigor nas futuras operações de detenção e deportação.

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