A detenção foi possível graças ao trabalho da Diretoria de Inteligência Policial de Alagoas, sob a coordenação do delegado Thales Araújo. O caso, que chocou a comunidade de Inhapi, município alagoano, começou a ser desvendado após uma denúncia feita por uma professora. A vítima, uma menina de 11 anos na época, revelou os abusos que sofria desde os seis anos às autoridades escolares.
Segundo as investigações, a vítima era ameaçada por seu padrasto, que a forçava a manter relações sexuais sob a ameaça de também abusar de sua irmã mais nova. A mãe, agora presa, respondia por negligência e omissão ao ignorar as evidências dos abusos e ameaçar a filha para que esta retirasse as acusações. Além disso, o padrasto, já condenado a 21 anos de prisão, possuía material pornográfico da criança, incluindo filmagens íntimas.
Condenada a 16 anos de prisão, a mãe conseguiu fugir, mas as recentes investigações localizaram-na em São Paulo. Após a prisão, ela foi levada ao 47° Distrito Policial, onde os procedimentos legais foram realizados, permanecendo à disposição da Justiça. Este caso reforça a importância de ações conjuntas e da denúncia como ferramenta vital no combate a crimes bárbaros como este.
