A jovem revelou que o seguro estipulado para o acidente, avaliado em 1 milhão de dólares, deveria ser repartido igualmente entre as cinco vítimas e seus respectivos dependentes. Vitória argumentou que a proposta inicial de Dona Ruth de destinar 50% do valor do seguro à família de Marília foi injusta. “Cada vida tem seu valor e seus dependentes. Por isso, a divisão do seguro deveria ser equitativa”, enfatizou.
Ela explicou que a divisão proposta deveria contemplar todos de maneira justa, considerando que a tragédia envolveu vidas, todas igualmente valiosas. Segundo Vitória, a parte destinada à mãe de Marília foi a mais significativa, enquanto as outras famílias, que enfrentam dificuldades financeiras devido à perda de seus provedores, precisavam urgentemente dessa quantia. “O meu provedor foi embora. Esse dinheiro ia ajudar muito cada uma das famílias”, lamentou.
Além disso, Vitória destacou sua oposição desde o início a essa proposta, reiterando que o assunto poderia ter sido resolvido judicialmente. No entanto, com o processo se arrastando por meses, ela acabou aceitando a partilha do seguro para evitar mais conflitos.
Em um contexto mais amplo, o advogado de Dona Ruth, Robson Cunha, alegou que sua cliente tem enfrentado uma onda de difamação desde a revelação dos conflitos sobre a guarda do neto, Léo, entre Ruth e Murilo Huff, pai da criança. Nesse cenário, a mãe de Marília teria rapidamente contatado a seguradora após o acidente, buscando informações sobre o valor do seguro, o que levou a um acordo que envolvia a divisão do montante entre os familiares das outras vítimas.
O episódio revela a complexidade das relações familiares e a dificuldade em lidar com o luto e as implicações financeiras decorrentes de tragédias desse porte. As declarações de Vitória acrescentam um novo capítulo a essa história, levantando questões importantes sobre compaixão, justiça e valor humano nas interações em momentos de dor coletiva.