A Câmara Municipal de Mogi das Cruzes reagiu com veemência à publicação, divulgando uma nota de repúdio onde os vereadores unanimemente condenaram o gesto do prefeito. Na visão dos parlamentares locais, a frase usada por Cunha era carregada de conotações pejorativas, sendo classificada como “machista, misógina e totalmente desrespeitosa”. A preocupação central expressa na nota é que tal discurso não apenas desrespeita mulheres, mas também continua a disseminar estereótipos retrógrados que contribuem para perpetuar uma cultura marcada por condutas machistas.
Em resposta à enxurrada de críticas, Caio Cunha se pronunciou novamente nas redes sociais, desta vez em um vídeo onde pediu sinceras desculpas a todos que se sentiram ofendidos pela frase polêmica. Cunha procurou esclarecer suas palavras, afirmando que o comentário não tinha qualquer intenção de ofender ou denegrir. Afirmou que foi alertado pela própria filha sobre a interpretação negativa que sua publicação havia gerado.
O prefeito então detalhou que a expressão utilizada visava transmitir a ideia de preferir uma derrota honrada, sem apelar para práticas políticas questionáveis, do que obter uma vitória em circunstâncias que comprometessem sua integridade moral e dignidade. Procurando afastar qualquer conotação negativa de suas palavras, Cunha afirmou que sua intenção era sublinhar a importância de manter princípios e honra, mesmo diante de uma derrota eleitoral. Essa situação evidencia os desafios constantes enfrentados pelos políticos em tempos de alta exposição nas redes sociais, onde cada palavra é submetida a um escrutínio minucioso e imediato.